segunda-feira, 21 de novembro de 2011

SEM POESIA

Não sei se é uma benção de Deus quem teve um grande amor para viver.
Qualquer modo, nada se apaga, apenas é uma pena quando acaba.
Os amores se transformam, mudam de lugar e moradia,
mudam de hemisfério cerebral e serventia.
Mas na alma, pedra para sempre cravejada.
 
 
Não sou poeta, por suposição ou ironia, apenas junto as coisas do
coração em pedaços de papel.
Por desilução ou fantasia(talvez o tempo passando),
vão amarelando, se estocando, se perdendo, se rasgando.
Por vezes mofam, outros tantos se molham,
lágrimas da saudade ou suor do prazer, nada importa.
Alguns acabam comidos por traças.
Apenas escritos de amor, afetos, carinhos, e as coisas sem graça.

5 comentários:

  1. Puxa Sandra! Que beleza! Vem de dentro de uma alma repleta de poesia, cores e odores. Gostei muito. Mas vi que a postagem é de 2011. Não postou mais? Porque? Mãos à obra.

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  2. Andei escrevendo estas semanas, logo postarei novidades!

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